Movido por essa convicção, elabora um novo projeto audiovisual sobre o tema discriminação e preconceito racial.
‘Há até preconceitos quanto à sua abordagem, pois alguns consideram que refleti-la acentuaria o fenômeno. Escondê-la não é a solução, enfrentá-la é. Daí o meu propósito de que o material transcenda o espaço televisivo e se consolide como uma campanha de conscientização’, garantiu em entrevista exclusiva à Prensa Latina.
Durante o seu próprio trabalho de investigação para esta e outras produções cinematográficas, Luberta constatou que este problema não foi totalmente erradicado no país, embora exista uma vontade nacional de tratar o assunto de forma responsável.
Sem abandonar uma das finalidades dos espaços ficcionais: a diversão dos espectadores, o realizador cubano aposta em suas produções pelo apego à história e pelo resgate dos depoimentos de heróis anônimos.
Reivindicação cumprida durante a direção da série de televisão Luta contra bandidos, a outra guerra. ‘Atualmente muitas pessoas querem que esqueçamos nosso passado, muito além de como pensam politicamente, e não podemos permitir isso’, reconheceu.
Luberta apela em seus audiovisuais ficcionais a recursos vinculados à emoção, observação, experiência, vivências cotidianas, intercâmbio geracional e valorização do papel dos jovens cubanos na sociedade atual.
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