Na segunda-feira, cerca de 5.600 indivíduos foram incluídos na campanha de imunização após terem recebido a primeira dose do medicamento, disse o Ministério da Saúde.
Até agora, cerca de 594.000 cidadãos completaram o ciclo com a segunda injeção, disse o Secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda.
O plano nacional visa cobrir mais da metade da população, ou seja, cerca de 16,8 milhões de angolanos com mais de 16 anos de idade.
Entretanto, as autoridades sanitárias insistem que a principal medida para evitar o contágio é o cumprimento das medidas de biossegurança, incluindo o uso correto de máscaras faciais, a lavagem frequente das mãos e a manutenção das pessoas afastadas umas das outras.
Em 30 de junho, a Ministra da Saúde Sílvia Lutucuta confirmou a presença no país das variantes Delta e Gama do coronavírus SARS-CoV-2, que têm um potencial maior para transmitir a doença Covid-19.
Explicou que as linhagens Gama (inicialmente identificadas no Brasil) e Delta (originárias da Índia) ocorrem com mais frequência em pessoas com menos de 50 anos de idade, o que aumenta o risco de contaminação.
As variantes predominantes em Angola continuam sendo Alpha (detectadas em solo britânico) e Beta (reconhecidas pela primeira vez na África do Sul), num contexto de crescente número de casos positivos, especialmente na província de Luanda, onde há circulação comunitária das diferentes cepas do SARS-CoV2.
De acordo com o Dr. Lutucuta, Luanda tem o maior número de pessoas infectadas e mortes desde que os primeiros casos foram detectados em março de 2020, e é agora o lar da maioria dos casos ativos.
Por decreto presidencial, o país mantém regulamentações especiais sob a declaração de situação de calamidade pública, incluindo a continuidade do cordão sanitário nacional e em torno da província de Luanda.
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