O protesto coincide com o Dia da Independência, que, segundo o senador da Colômbia Humana e pré-candidato presidencial Gustavo Petro, ainda está muito longe de alcançar a verdadeira paz.
‘Hoje clamamos por independência. Ontem, os fundadores desta nação queriam liberdade. Eles protestaram em 20 de julho e descobriram que a nação era mais do que um território, era um povo inteiro. Hoje devemos gritar paz e democracia: em dois séculos não as alcançamos’, disse ele.
Da mesma forma, para o advogado e professor universitário Gilberto Tobón, a Colômbia alcançará sua independência ‘quando não for mais governada pela máfia e pelos amantes da guerra’ e ‘somente quando o povo votar com consciência e não por medo ou fome, o país poderá dizer com orgulho que alcançou a independência’.
O partido Comunes assinalou que 211 anos depois a tarefa ainda está incompleta porque os colombianos devem trabalhar dia a dia para alcançar a segunda e definitiva independência.
O coletivo de esquerda lembrou que em 20 de julho de 1810 havia patriotas como José María Carbonell que fizeram deste dia uma revolta popular e não a da elite como alguns queriam.
Neste momento, indígenas, políticos, estudantes, camponeses, afrodescendentes, sindicalistas e muitos outros setores sociais do país marcham pacificamente pelas ruas de Bogotá, Bucaramanga, Barranquilla, Cali, Medellín e outras cidades do país.
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