A agência de notícias Maan disse que as forças de segurança israelenses proibiram a entrada do comboio, que deveria entrar neste domingo pela passagem de Karem Shalon, sem dar qualquer explicação.
Especialistas e comerciantes da Faixa de Gaza alertaram há uma semana sobre o colapso do setor produtivo naquele território palestino devido aos bombardeios israelenses ocorridos em maio passado, que causaram 250 mortes.
Os setores industrial e privado são os mais afetados pela crise, disse Ali al-Hayek, diretor da Associação de Empresários Palestinos.
Mais de mil instalações econômicas foram destruídas, se não houver soluções rápidas a economia local entrará em colapso, o que aumentará ainda mais as taxas de desemprego e pobreza, estimou.
Por sua vez, Mohammed Abu Jayyab, economista que mora em Gaza, acusou Tel Aviv de ter como alvo ativos econômicos vitais.
Dois meses depois do ataque, as restrições impedem a reparação do sistema de oleodutos para transporte de água na Faixa de Gaza, revelou recentemente o jornal Haaretz.
De acordo com o jornal israelense, o esgoto se acumula em poças perto de áreas residenciais e entra nos canos que levam o líquido potável.
O jornal da manhã recordou que o ministro da Defesa, Benny Gantz, proibiu a entrada de matérias-primas e materiais de construção naquela região.
Diante dessa situação, o Ministério das Relações Exteriores da Palestina acusou Israel de reforçar seu bloqueio a Gaza e dificultar seu processo de reconstrução.
O Banco Mundial estimou em 570 milhões de dólares o valor das perdas na Palestina como resultado dos bombardeios.
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