Em sessão plenária, os deputados endossaram o projeto de resolução que autoriza o Presidente João Lourenço a fazê-lo, em sua qualidade de comandante-chefe das Forças Armadas Angolanas.
O documento foi aprovado por 192 votos a favor, sem votos contra ou abstenções; o órgão legislativo unicameral deu assim luz verde à proposta do presidente de enviar 20 técnicos em assuntos de defesa e segurança, que darão conselhos em suas respectivas especialidades.
Os oficiais angolanos farão parte da força de reserva da SADC para apoiar a luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, disse o grupo.
Em junho deste ano, o bloco concordou em dar apoio conjunto diante do aumento do extremismo violento e das ações terroristas, cuja disseminação representa um perigo para as nações da área preocupadas com os laços de longa data com as armas e o financiamento de insurgentes.
No domingo passado, o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, confirmou em Maputo, capital do país, que suas forças armadas continuam a avançar contra grupos armados no território de Cabo Delgado.
Cerca de 2.000 pessoas morreram como resultado do conflito que eclodiu em 2017, enquanto o número de pessoas deslocadas aumentou para cerca de 826.000 nos últimos cinco anos, estimou ele.
Segundo ele, as iniciativas de apoio da SADC são um complemento importante, já que as forças de defesa e segurança moçambicanas permanecerão na linha de frente da luta.
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