Em mensagem em sua conta oficial no Twitter, o ministro destacou que os Estados Unidos também carecem de desculpas para aplicar medidas coercitivas de sufocação econômica contra o povo cubano em meio à pandemia de Covid-19.
Também não há justificativa para manter o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington por quase seis décadas, afirmou.
Segundo autoridades cubanas, a ilha é alvo de uma guerra simultânea: midiática, simbólica, econômica, política, todas conectadas pela revolução tecnológica, que agrava a violência nos espaços digitais e espalha notícias falsas em escala global para distorcer a realidade e estimular desestabilização.
Rodríguez recentemente acusou o governo dos Estados Unidos de estar diretamente envolvido nos distúrbios ocorridos no país em 11 de julho.
Havana também condenou a persistência do bloqueio, que se agravou com 243 medidas adotadas durante o governo Donald Trump (2017-2021), 55 delas em meio à pandemia.
Nestes dias, mais de 400 artistas, políticos, intelectuais e ativistas de todo o mundo enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedindo o fim do cerco e as disposições coercitivas unilaterais contra Cuba.
O texto, publicado no The New York Times, constitui uma ‘chamada pública urgente’ para desfazer as ‘políticas cruéis’ implementadas pelo governo Trump e insta o atual chefe da Casa Branca a retomar a normalização das relações entre Washington e Havana.
Nos últimos dias, o Instituto Tricontinental de Pesquisas Sociais apresentou a exposição online Let Cuba Live, na qual 80 artistas de 19 países apresentaram mais de 100 trabalhos em defesa da Revolução Cubana.
Soma-se a isso a solidariedade de nações como Rússia, México, Bolívia e Nicarágua, que, em meio ao contexto complexo devido à hostilidade dos Estados Unidos e ao impacto da Covid-19, enviaram alimentos, suprimentos hospitalares e remédios para a ilha .
Além disso, ontem o primeiro-ministro vietnamita, Pham Minh Chinh, fez a entrega simbólica de uma doação de 12 mil toneladas de arroz a Orlando Hernández, embaixador cubano em Hanói.
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