De acordo com a revelação feita por aquela entidade, dependente da Universidade Metropolitana da Educação e do Trabalho, houve um decréscimo de 0,4 por cento face ao mês anterior e, pela primeira vez, no contexto da pandemia, foi inferior a três por cento.
De acordo com os números, nos primeiros sete meses do ano, os preços subiram 28,5% e apesar da desaceleração mensal, a inflação homóloga acelerou novamente e atingiu 51,8%
O resultado se deve ao fato de que meses de inflação moderada (como abril, maio, junho e julho de 2020) saíram do cálculo e entraram em meses em que a inflação era consideravelmente mais alta, afirma o relatório.
Em termos de segmentos, a área de Recreação e cultura foi o maior aumento no mês passado, com 7,5 por cento. Ele foi seguido por alimentos e bebidas, que subiram para 3,7 por cento em julho, e saúde, com um aumento de 3,6 por cento, em grande parte impulsionado por aumentos acentuados nas consultas médicas.
O Instituto informou ainda que nos últimos meses foi observada uma estabilidade – com ligeira tendência de aumento – no poder de compra dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, embora ainda abaixo do pico de 2013.
Nos próximos meses, espera-se uma recuperação moderada, a par da reabertura da negociação (negociações salariais em vários setores), a par de um abrandamento muito gradual da inflação à medida que se aproximam as eleições gerais, afirmou a fonte.
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