Fontes do hospital Khalil Suleiman identificaram três dos mortos como Saleh Ahmed Muhammad Ammar, 19 anos; Raed Ziyad Abdel Latif Abu Seif, 21, e Nour Abdel Ilah Jarrar. O nome da quarta vítima mortal ainda é desconhecido.
Por sua vez, a agência oficial de notícias palestina Wafa especificou as tropas de Tel Aviv assaltaram esta manhã o acampamento e a cidade de Jenín, sem dar mais detalhes no momento.
Um comunicado das Forças Armadas israelenses confirmou o número de mortos e a operação, ao assinalar que o objetivo era prender um membro do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), o que provocou um confronto.
Em seu último relatório, neste fim de semana, o Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas denunciou que Israel assassinou quatro palestinos, entre eles uma criança, feriu 764 e demoliu 57 estruturas na Cisjordânia de 27 de julho a 9 de agosto.
No corrente ano, as forças de Tel Aviv mataram meia centena de habitantes desse território e mais de 250 na Faixa de Gaza.
Segundo a instituição, as tropas do país vizinho feriram 764 palestinos nesses 15 dias, a maioria reprimindo protestos contra a ocupação.
Durante essas marchas os manifestantes ‘lançaram pedras contra os soldados, que responderam com munição real, balas de borracha e gases lacrimogêneos’, detalhou.
Nessas duas semanas, as forças israelenses realizaram 92 operações de busca e prisão e detiveram 115 pessoas na Cisjordânia, incluindo 11 menores de idade, enfatizou.
nen/rob/glmv