De acordo com o Jornal de Angola, o secretário de Estado das Finanças e do Tesouro, Ottoniel dos Santos, confirmou que a entrada efetiva de dinheiro ascendeu a 21 bilhões de kwanzas, o equivalente a pouco mais de 33 milhões de dólares americanos.
Como parte do programa atual, o governo concordou com um cronograma de pagamento escalonado com os compradores, mas há atrasos no cumprimento dos desembolsos, confirmou o funcionário.
A venda total ou parcial de 35 bens públicos foi estimada em 371,9 bilhões de kwanzas (cerca de 395 milhões de dólares), mas há atrasos nos pagamentos, destacou o funcionário.
Dos 87 ativos selecionados, 60 pertencem ao setor industrial, 17 à agroindústria e 10 à agricultura; Mas 50 delas ainda estão em fase de reestruturação e apenas 37 estão em operação, das quais 35 já foram vendidas (5 em 2019 e 30 em 2020), detalhou.
Atualmente, informou ele, 33 empresas se preparam para iniciar o processo, enquanto outras 19 ainda não começaram.
O vencimento dos pagamentos pendentes ascende a cerca de 10,4 bilhões de kwanzas (quase 17 milhões de dólares), de acordo com os contratos assinados com os compradores, disse o representante das Finanças.
‘Apesar da situação desafiadora que o país atravessa, 2020 foi um ano em que houve um grande número de privatizações de empresas do setor produtivo’, disse o gerente, citado pelo Jornal de Angola.
De acordo com o órgão de Finanças, o executivo planejou para 2021 a venda de ativos de pelo menos 113 entidades: um total de 40 no primeiro trimestre, 60 no segundo e 13 no terceiro.
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