Ele alertou que estão em chamas cerca de sete milhões de hectares, ‘esta é a área de um país da Europa Central, equivalente a milhões de campos de futebol’, explicou em declarações ao canal de televisão Rússia 24.
Chekunkov garantiu que neste momento o mais importante é proteger a vida e a saúde das pessoas. ‘Infelizmente, nem sempre é possível proteger a propriedade’, disse ele.
No sábado, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que a escala de desastres naturais que atingem algumas regiões do país é sem precedentes, em uma reunião sobre como lidar com enchentes e incêndios florestais.
Putin chamou a atenção para a baixa pluviosidade que ocorre em diferentes territórios da nação euro-asiática, informou a agência de notícias TASS.
‘Na Sibéria, no Extremo Oriente, as condições naturais, climáticas e atmosféricas se desenvolveram de tal forma que ocorreram incêndios florestais em condições de seca e as rajadas de vento se espalharam de forma vertiginosa’, disse.
A este respeito, ele sublinhou a importância de abordar a agenda climática e ambiental de uma forma sistemática e profunda.
O chefe de estado pediu que os recursos florestais sejam protegidos tanto quanto possível durante o confronto com os grandes incêndios que o país enfrenta, especialmente na região de Yakutia.
‘É claro que, na hora de realizar ações de prevenção de incêndios, o trabalho deve ser organizado de forma a minimizar os danos à fauna da taiga e das matas’, disse.
Ele também dirigiu ‘organizar imediatamente o trabalho para salvar animais selvagens’ com base nas possibilidades. ‘Eu entendo a situação que está se desenvolvendo lá’, disse ele, solicitando uma avaliação abrangente dos danos causados pelos incêndios.
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