O início da primeira turbina começará em cerca de três semanas e a segunda turbina está prevista para entrar em operação no dia 20 de outubro, com isso, a potência disponível passará de 16,9 para 66,9 MW, explicou o proprietário.
Segundo Baptista Borges, o governo investiu 40 milhões de dólares em cada uma das duas novas unidades, com o objetivo de dar estabilidade no fornecimento de energia à cidade de Ondjiva e arredores.
Conforme anunciado, a distribuidora nacional de energia elétrica vai dar prioridade à eletrificação residencial e iluminação pública nos novos bairros de Ondjiva e no município de Namacunde.
Atualmente, reconheceu, a província do Cunene com um déficit energético de quase seis MW, devido ao encerramento de dois dos três grupos geradores da central térmica de Ondjiva, que restringe o abastecimento.
De acordo com o ministro, o projeto vai também reduzir a dependência do Cunene da energia da Namíbia, pela qual Angola paga cerca de 1,3 milhões de dólares por mês.
A potência disponível de 16,9 MW para a província inclui 8,5 MW da central de Onuno (Namíbia), no âmbito de um acordo bilateral assinado em 1999, cinco MW da central térmica de Xangongo e 3,4 da termelétrica de Ondjiva, esclareceu o representante executivo.
Na opinião da governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, os investimentos no setor são de grande importância tendo em vista as dificuldades provocadas pela falta de fornecimento de energia elétrica à população.
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