As instituições da ONU são parceiras e complementam os esforços do Executivo, não uma alternativa a ele na prestação de serviços, disse Shtayyed durante reunião com Tor Wennesland, Coordenador Especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Oriente Médio.
Durante o encontro, ambas as partes discutiram os últimos acontecimentos políticos e econômicos da região, bem como a necessidade de elevar o nível de coordenação em questões humanitárias das instituições do organismo internacional nos territórios palestinos, explica o texto.
O primeiro-ministro renovou seu apelo para pressionar Israel a cumprir o direito internacional, acordos assinados e resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Nesse sentido, ele denunciou a política de colonização israelense em terras palestinas, as tentativas de isolar a Cisjordânia da Faixa de Gaza e a judaização de Jerusalém Oriental.
Shtayyeh exigiu que Tel Aviv permitisse que os habitantes daquela área da cidade participassem das eleições palestinas.
Em abril passado, o presidente Mahmud Abbas suspendeu indefinidamente as eleições, marcadas para 22 de maio, devido ao veto de Israel.
Junto com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental foi ocupada pelo Estado judeu na guerra de 1967.
Em 1980, o parlamento daquele país declarou toda a metrópole como sua capital eterna e indivisível, posição rejeitada pela maioria das nações do mundo.
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