Segundo fontes policiais, 15.000 manifestantes marcharam somente nesta capital contra uma medida que exige, entre outras condições, a vacinação contra o coronavírus SARS CoV-2, causador do Covid-19, informou o jornal Le Monde.
O número significou uma redução de 40 mil pessoas em relação aos participantes dos 200 protestos realizados no último fim de semana em mais de vinte cidades, como aconteceu nesta ocasião, disse a mesma fonte.
No sexto fim de semana seguido de manifestações contra o passe sanitário, em vigor desde segunda-feira passada, a direita tentou reforçar o seu papel na organização destas ações, especialmente nesta cidade, comentou a televisão local.
Para entrar em bares, restaurantes, museus, cinemas, meios de transporte de longa distância e hospitais, o governo exige um código QR que certifica uma vacina contra o vírus que causa o Covid-19, um teste negativo ou um certificado de convalescença.
Os manifestantes consideram que a disposição do governo restringe suas liberdades, obrigando-os a se imunizar contra o coronavírus SARS-CoV-2, que causou mais de 113 mil mortes aqui.
A França, com uma população de quase 65 milhões de habitantes, acumula uma cifra de mais de 6.430.000 infectados desde fevereiro de 2020.
O governo do presidente Emmanuel Macron explicou que o passe sanitário é necessário para estimular a vacinação contra a citada doença, a fim de impedir seu avanço neste país.
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