Empolgados com esta nova contribuição para ajudar a ilha caribenha, esta é a segunda remessa que integrantes do Movimento Argentino de Solidariedade com Cuba (MasCuba), da União de Moradores de Cuba (URCA) e da Agrupación de Argentinos Graduados em Cuba (AAGraCUBA), graças à contribuição de várias pessoas em todo o país.
A partir da sede da Casa da Amizade entre os dois povos desta capital, um grupo de mulheres e homens juntou-se para carregar cada caixa com seringas e agulhas que servirão para contribuir com o programa de imunização anti-Covid19 que a ilha está a realizar com suas próprias vacinas.
A iniciativa ganhou corpo há poucos meses com a campanha Tua Solidariedade Rompe o Bloqueio, lançada para arrecadar fundos, desafiando o cerco econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba há seis décadas, intensificado inclusive em tempos de pandemia, que dificultam e evitam que aquela nação irmã adquira este tipo de suprimentos e outros medicamentos.
Apesar da difícil situação que atravessa a Argentina, muitos aderiram generosamente ao apelo, incluindo várias organizações e também pessoas que pedem o fim do bloqueio, uma política que descrevem como um ato criminoso e genocida.
Em junho, por meio de um vôo da Cubana de Aviación, saíram 2,3 toneladas de seringas e desde então os três grupos continuam trabalhando juntos nesta segunda remessa que partirá amanhã de Buenos Aires.
Com bandeiras dos dois países, argentinos e cubanos dão vida a esta nova doação, convencidos de que a solidariedade rompe e derrota o bloqueio.
A esta iniciativa juntaram-se outros que também contribuem com seu grão de areia, como a dirigente mapuche Moira Millán, que acrescentou sua adesão à ação Seringas por Cuba, apontando a necessidade de reciprocidade com um país que sempre abriu as portas para todos os povos oprimidos do mundo.
mem / may / hb