Neste sábado, as organizações políticas procedem à escolha da sua posição na cédula de votação, procedimento realizado na quinta-feira passada pelos 37 partidos nacionais que indicaram candidatos para o próximo evento democrático.
Da mesma forma, durante a semana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) assinou um acordo com o Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina (Ceela) para formalizar os termos da missão de observação que o órgão regional vai implantar nas eleições de 21 de novembro.
Este acordo habilitou a Ceela a presenciar cada uma das etapas do calendário eleitoral, bem como a participar nas auditorias realizadas nas diferentes componentes do sistema automatizado, a comparecer nos centros de votação e a presenciar o exercício do voto para verificação do transparência e confiabilidade do processo.
A Venezuela irá às urnas no dia 21 de novembro nas chamadas megaeleições para eleger os 23 governadores e 335 prefeitos do país, além de 253 membros das assembleias legislativas e 2.471 vereadores.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela saudou recentemente o desenvolvimento no México do processo de diálogo entre o Governo Bolivariano e a oposição Plataforma Unitaria.
No calor das negociações, os partidos políticos que representam o setor mais radical aglutinado na oposição anunciaram na semana passada o abandono da via abstencionista e a vontade de participar nas eleições regionais e municipais.
Em meio a esse cenário auspicioso, o presidente Nicolás Maduro denunciou o lançamento de uma conspiração de agentes externos para boicotar o processo de concertação iniciado em 13 de agosto com a assinatura de um memorando de entendimento.
Dadas as conquistas alcançadas no México com a assinatura dos dois primeiros acordos parciais, houve uma reação da extrema direita e dos setores oligárquicos e do poder na Colômbia e nos Estados Unidos para ‘estourar’ o diálogo, disse o dignitário em um endereço público.
Da mesma forma, a Assembleia Nacional da Venezuela rejeitou como ‘ingerência, rude e tendenciosa’ as recentes declarações do senador norte-americano Robert Menendez contra o Governo de Nicolás Maduro e a mesa de diálogo.
Em nota divulgada em Washington em nome de legisladores dos Estados Unidos e da Europa, Menéndez chamou o ‘regime de Maduro’ a empreender o processo ‘de boa fé’, além de condicionar o levantamento das sanções impostas à nação sul-americana.
‘Declaramos essas opiniões como inimigas da paz e atentadas contra o objetivo inalienável que buscamos de resolver as controvérsias através dos canais constitucionais e pacíficos entre os venezuelanos’, disse o Parlamento do país sul-americano em nota a esse respeito.
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