Um esforço internacional permitiu reduzir o uso de substâncias que destroem a camada de ozônio, e atualmente há menos radiação ultravioleta do sol que atinge a Terra, protegendo a saúde humana e os ecossistemas.
Os pesquisadores estimam que o ozônio se recuperará totalmente no hemisfério norte em 2030, enquanto no Sul será em 2050.
Enquanto isso, teremos que esperar mais 10 anos para que esse processo ocorra nas regiões polares.
A literatura especializada lembra que na década de 80 existiam no mercado inúmeros produtos de uso comum que continham substâncias muito nocivas que faziam com que a camada de ozônio sofresse uma redução considerável.
Os mais conhecidos são os CFCs (clorofluorocarbonos) e os HCFCs (hidroclorofluorocarbonos).
A comunidade internacional fez um esforço para acabar com esses produtos químicos, e essa ação foi materializada na Convenção de Viena sobre a Proteção da Camada de Ozônio, aprovada e assinada por 28 países, em 22 de março de 1985.
Em 1987, o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio foi elaborado e mais de 100 produtos químicos prejudiciais começaram a ser controlados para eliminar gradualmente sua produção e consumo.
Em 1994, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou em 16 de setembro o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, em comemoração à assinatura do Protocolo de Montreal em 1987.
Segundo várias fontes, é o acordo internacional mais bem-sucedido até hoje, uma vez que todos os cronogramas para a eliminação dessas substâncias foram cumpridos, mesmo antes do planejado em muitos casos.
A camada de ozônio da estratosfera é responsável, entre outras coisas, por absorver grande parte da radiação ultravioleta do sol, prejudicial à vida, daí a necessidade de preservá-la.
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