Durante seu discurso no VII Encontro Continental Africano de Solidariedade com Cuba, a personalidade observou que a hostilidade do solo do norte e suas disposições unilaterais afetam o desenvolvimento da nação antilhana e geram grande sofrimento para o povo.
Chissano enfatizou a importância de Havana e Washington entrarem num processo de diálogo como o iniciado pelo governo de Barack Obama (2009 -2017) para a normalização das relações bilaterais.
Ele também destacou que após o triunfo da Revolução liderada por Fidel Castro, ‘testemunhamos a prosperidade do povo cubano ao vencer o analfabetismo, a pobreza absoluta e o aumento do conhecimento científico e tecnológico’.
A nação caribenha forneceu ajuda aos africanos que mesmo na segunda metade do século 20 ‘viveram sob o jugo colonial, até conquistarmos nossa independência’, disse o ex-presidente.
Também lembrou como o país antilhano apoiou os primeiros passos para o desenvolvimento nos territórios daquele continente.
A reunião, organizada pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos, deveria ter sido realizada em Moçambique em novembro deste ano, mas devido a Covid-19 está sendo realizada virtualmente através da plataforma Jitsi Meet.
O encontro visa fortalecer as relações entre a ilha e a África, permitir que os presentes ratifiquem sua rejeição à política hostil de Washington e prestar homenagem a Fidel Castro e Ernesto Guevara, símbolos internacionalistas nas lutas pela independência.
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