A sessão de abertura de ontem destacou o apelo unânime dos palestrantes para fortalecer a unidade da América Latina e Caribe deixada diante dos desafios descobertos pela pandemia de Covid-19, que expôs enormes deficiências em todos os setores causadas pela desigualdade social e assimetrias econômicas.
Renomados líderes de esquerda, incluindo os ex-presidentes Evo Morales da Bolívia e Manuel Zelaya de Honduras, o ex-líder guerrilheiro colombiano Rodrigo Londoño e os principais líderes de partidos políticos e movimentos sociais, estão participando do evento.
O seminário é dirigido pelo coordenador nacional do Partido do Trabalho, Alberto Anaya, e outros líderes seniores desse grupo. A sessão desta sexta-feira será dedicada principalmente a apresentações sobre a situação atual na América Latina e no Caribe, a interferência imperialista e a resistência social e política, assim como o novo redimensionamento geopolítico e geoeconômico global.
Os palestrantes abordarão questões como o conflito estratégico do século e suas repercussões na América Latina, em referência às políticas similares do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden e seu antecessor Donald Trump, que serão apresentadas pelo venezuelano Sergio Rodríguez Gelfenstein, consultor e analista internacional.
Foi anunciada outra sobre o Brasil e um possível retorno à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o desastre sanitário e ecológico causado pela administração de Jair Bolsonaro.
A reunião fechará suas portas amanhã, sábado, e os organizadores tentarão garantir que todos os documentos sejam apresentados e debatidos, mesmo que o tempo todo seja gasto em plenário e não em comissões.
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