Um primeiro relatório não oficial da mídia colocou três mortos, incluindo uma mulher, por ferimentos a bala durante combates de rua aqui e na cidade gêmea de Omdurmán, e os feridos em ‘dezenas’.
A principal palavra de ordem dos protestos é ‘voltar ao passado não é uma opção’, referindo-se ao governo do ex-presidente Omar al Bashir, também militar que governou o Sudão por 30 anos.
Com o passar das horas e as denúncias dos protestos, fica mais evidente que o motim militar e a posterior prisão do Primeiro-Ministro do Conselho Soberano de Transição (CST), Abdallah Hamdok, e vários de seus ministros civis nesta segunda-feira buscam dar maior presença aos militares.
Essa noção ficou mais palpável no discurso do presidente do CST, Abdelfatá al Burhan, no qual anunciou que os militares vão ‘supervisionar’ o processo de organização das eleições, previsto para 2023.
Em setembro passado, Hamdok superou a uma tentativa semelhante quando uma unidade blindada e tropas de elite apreenderam vários edifícios do governo nesta capital e em Omdurman.
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