23 de November de 2024
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Ministério Público do Brasil receberá relatório acusando Bolsonaro

Ministério Público do Brasil receberá relatório acusando Bolsonaro

Brasília, 27 out (Prensa Latina) A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisa a gestão da pandemia pelo governo de Jair Bolsonaro entregará ao Procurador-Geral, Augusto Aras, o relatório final de sua investigação na qual o presidente brasileiro é acusado.

O documento também está programado para ser encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ao do Senado, Rodrigo Pacheco, e aos ministérios públicos do Rio de Janeiro e de São Paulo.

O parecer também será enviado ao Tribunal Penal Internacional de Haia.

Aprovado no dia anterior por sete votos a quatro, o texto se divide em cerca de 1.300 páginas, o resultado de 69 reuniões da CPI ao longo de seis meses sobre o desempenho do governo contra a Covid-19, que causou mais de 606.000 mortes e infectou cerca de 22 milhões no país.

A mesa de 11 senadores constatou, em mais de 400 horas de audiências, graves anomalias que também a levaram a enunciar nove acusações contra o Bolsonaro, entre elas um crime contra a humanidade.

Outras denúncias também são dirigidas contra três dos filhos do governante de extrema direita, ministros, ex-ministros, deputados federais, médicos, empresários e o governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima.

Também foram responsabilizadas duas empresas que firmaram contratos com o Ministério da Saúde (Precisa Medicamentos e VTCLog). No total, 78 pessoas e ambas as empresas aparecem no conteúdo conclusivo da CPI.

Após proclamar o resultado da votação do relatório, o presidente da comissão, Omar Aziz, atendeu a um pedido da senadora Eliziane Gama e pediu um minuto de silêncio para as vítimas do patógeno.

A aprovação do documento ocorreu na terça-feira após mais de sete horas de debate, com dois recessos.

Senadores aliados de Bolsonaro refutaram a tese de que o presidente era o responsável pelo agravamento da pandemia no Brasil e apresentaram votos individuais em que pediam inquérito sobre a atuação de governadores e prefeitos.

O relatório também pede que a advocacia do Senado solicite a ‘imediata interrupção da atividade delitiva’ por meio da retirada do Bolsonaro de todas as redes sociais para a ‘proteção à população brasileira’.

Para o senador Alessandro Vieira, é verdade que o ex-militar não criou a Covid-19, mas ‘tão evidente’ que o chefe de Estado fez um claro esforço para acelerar a disseminação do vírus.

‘É uma ação consciente e confessada. Se não me engano, juntam-se mais de 200 vídeos aos arquivos em que o Presidente da República, de forma metódica, ensaiada, preparada, organizada, utilizando as ferramentas do Estado, fez com que os brasileiros se protegessem menos’, denunciou Vieira.

msm/ocs/cm

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