“A verdade soa sempre mais alto na voz de homens dignos”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.
O chefe de Estado também compartilhou um artigo com novas evidências sobre as tentativas de desestabilização que estão sendo promovidas no país caribenho por setores da extrema-direita norte-americana.
O programa de notícias Razones de Cuba mostrou o testemunho, acompanhado de fotos, áudios e vídeos, do médico Carlos Leonardo Vázquez, que durante 25 anos foi agente “Fernando” dos órgãos de Segurança do Estado.
Nessas declarações, o agente expôs as ligações entre organizações terroristas bem conhecidas e seus representantes, sediados nos Estados Unidos, com os promotores de uma manifestação declarada inconstitucional e ilegal pelo governo da ilha.
O espaço apresentou evidências de que o líder da plataforma do Arquipélago, Yunior García Aguilera, está buscando um confronto com as forças de segurança a fim de gerar insegurança e desestabilização.
A este respeito, o agente “Fernando” contou de sua participação com García em programas de formação de líderes políticos a serviço dos interesses estrangeiros.
Em 2019, uma oficina patrocinada pela Universidade de Saint Louis dos Estados Unidos recebeu os dois cubanos, que aprenderam sobre “o papel das forças armadas em um processo de transição”, disse Vázquez.
Um dos palestrantes foi precisamente Richard Youngs, especialista em protestos públicos como método de mudança política e social, que abordou as novas formas de ativismo cívico em busca do estabelecimento de um capitalismo fundamentalista e privatizador, revelou a apresentação audiovisual.
Nos últimos dias, o governo da Índia Ocidental apresentou inúmeras provas dos vínculos entre os promotores da manifestação e representantes de organizações como a Cuban-American National Foundation e o Movimiento Democracia, com sede na Flórida.
De acordo com a reclamação apresentada na segunda-feira, a autodenominada “Marcha pela Mudança” procura criar um clima de ingovernabilidade no próprio dia em que o país reabre suas fronteiras.
“Yunior está buscando o confronto com as forças armadas, com o Ministério do Interior”. Ele está pedindo uma marcha que ele diz ser pacífica, mas ele sabe que não é”, disse o médico que se definiu como um “revolucionário, Martiano e fidelista”.
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