Estamos preocupados com a lacuna entre o financiamento disponível e aquele necessário para os desfavorecidos para combater este problema, disse o presidente Abdel Fattah El Sisi, falando na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26) em Glasgow, Escócia.
A África não é responsável pela crise climática, mas será o continente quem mais sofrerá com suas consequências, alertou.
Por este motivo, ele instou a comunidade internacional a dar um tratamento especial à região em face dos muitos desafios que enfrenta.
O presidente pediu trabalho para reduzir a temperatura média global em 1,5 grau.
Referindo-se às conquistas de seu país neste campo, El Sisi destacou que as fontes de energia limpa representam 20% do total no Egito e em 2035 chegarão a 40%.
Referiu-se também a projetos de racionalização do uso da água, como revestimento de canais, gestão integrada da zona costeira e promoção do transporte público, que inclui mais linhas de metrô e veículos elétricos.
Em 2025, metade das iniciativas financiadas com fundos estaduais serão verdes e 100 por cento até 2030, enfatizou.
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