O também ministro dessa pasta na Venezuela, ironizou em mensagem na rede social Twitter, as declarações de seu homólogo colombiano, “agora eles inventaram um chamado inimigo comum para martelar alguns dólares”.
Em outra postagem, ele escreveu: “Eles não se enteiraram: em Israel há judeus que não são estúpidos para comprar e exportar o conflito a 11580 km de distância. Que pena com esse vizinho!”
Na mesma linha, o chefe do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (CeoFanb), Domingo Hernández, falou no microblog, que descreveu Molano como arrastado e o acusou de “enganar com inimigos imaginários”.
Por sua vez, o comandante geral do Exército Bolivariano, Félix Osorio, questionou os pronunciamentos do ministro colombiano e assegurou que são um reflexo do desespero da oligarquia daquele país em obter apoio financeiro custe o que custar.
Enquanto Molano apenas emite suposições sobre a presença do grupo libanês na Venezuela, o Executivo Bolivariano apresentou repetidamente fortes evidências sobre o papel do serviço de inteligência israelense (Mosad) e seus assessores nos planos contra este país.
Nos últimos anos, a Colômbia se tornou a ponta de lança da política agressiva e hostil dos Estados Unidos e seus aliados contra o governo venezuelano.
Mais de uma dúzia de ações armadas foram preparadas a partir do país de Nova Granada, incluindo duas tentativas de golpe contra o presidente Nicolás Maduro.
Os conflitos fronteiriços devido à presença e aos ataques dos paramilitares atingiram o seu auge no início deste ano, o que levou Caracas a reforçar as suas forças de segurança nos territórios limítrofes.
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