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Panamá celebra bicentenário do grito de independência da Espanha

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Panamá celebra bicentenário do grito de independência da Espanha

Panamá, 10 de nov (Prensa Latina) A Villa de Los Santos, no centro, comemora os 200 anos do primeiro grito de independência do Panamá do regime colonial espanhol, ocorrido em um dia como hoje em 1821, fato que desencadeou outras ações semelhantes.

Historicamente, não se comprovou a existência de Rufina Alfaro no local, mas as anedotas populares atribuem a ela a heroína do levante, razão pela qual ela simboliza a coragem e a força dos panamenhos ao enfrentar a guarnição e fazê-la se render sem resistência.

A este fato se juntaram outros em várias partes do território nacional: Parita, Las Tablas, Penonomé, Ocú, Natá de los Caballeros, San Francisco de Veraguas e Alanje, na província ocidental de Chiriquí, que mais tarde levou à Independência do Panamá da coroa espanhola, em 28 de novembro de 1821.

Os contínuos abusos das autoridades, a grave situação econômica, a declaração de independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa foram alguns dos marcos que pagaram o desejo de liberdade dos Santeños, liderados pelo Coronel Segundo Villarreal.

Mas, a verdadeira motivação surgiu da fragilidade do governo colonial, já que Juan de la Cruz Mourgeon e Achet confiou sua liderança ao panamenho José de Fábrega, que fazia parte das ideias de independência de seu povo, referem os historiadores.

Ansioso para ser promovido a vice-rei, De la Cruz Mourgeon y Achet aceitou a proposta da Coroa espanhola e fez uma viagem ao Equador em 22 de outubro de 1821, com o objetivo de retomar o controle de várias colônias rebeldes.

Na sua ausência, Fábrega assumiu o comando do governo do istmo, que na época era governador de Veraguas.

Cansado da subjugação espanhola, um grupo de homens liderados por Julián Chávez, José María de los Ríos, José Antonio Moreno, Salvador Castillo, José Antonio José Catalino Ruíz, Manuel José Hernández e Pedro Hernández invadiram os quartéis da guarnição espanhola na madrugada de 10 de novembro e tomaram suas instalações.

A tradição oral conta que a jovem Rufina Alfaro, que era cozinheira local, transmitiu aos compatriotas a informação de que o Istmo do Panamá ficaria com um número mínimo de soldados devido à incursão militar ao Equador, de modo que seria o momento perfeito para iniciar a façanha de independência.

Quando o Libertador Simón Bolívar entrou neste primeiro ato emancipatório do Panamá, chamou a Villa de Los Santos de “Cidade Heróica”, daí o nome de “La Heroica Villa de Los Santos” com que também é conhecido este lugar histórico., localizada em o centro do país.

oda / npg / fav

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