O evento programado para esta tarde na sede do órgão multilateral faz parte da 41ª Conferência Geral, um de seus órgãos de governança, que está em sessão de 9 a 24 de novembro na capital, com temas em pauta como o fortalecimento da educação, a ética na Inteligência Artificial e a promoção do conceito de Ciência Aberta.
Por ocasião do aniversário, sua diretora geral Audrey Azoulay salientou que a Unesco emergiu das ruínas morais e materiais da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), sob a premissa de que a paz deveria ser estabelecida com base na “solidariedade intelectual e moral da humanidade”.
Setenta e cinco anos após seu nascimento, essa solidariedade ainda é necessária, assim como a defesa do direito à educação, a preservação dos tesouros comuns da humanidade e o fornecimento de uma bússola ética diante da tecnologia, pilares da organização.
Por sua vez, o Diretor de Comunicação e Informação Pública, Matthieu Guével, destacou em um diálogo com a Prensa Latina que a Unesco é a agência intelectual das Nações Unidas desde sua criação, com uma importante contribuição para a cooperação e o multilateralismo.
Ele tem liderado conceitos revolucionários como a Convenção Universal sobre Direitos Autorais, a conservação e proteção de sítios do Patrimônio Mundial, a criação de Reservas da Biosfera e a cooperação internacional sobre estas e outras questões, disse ele.
Segundo Guével, desde 1946, o órgão multilateral vem trabalhando incansavelmente em prol da cultura e da integração das pessoas, sob o critério de que, se conseguirmos nos entender, seremos capazes de construir a paz e o progresso.
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