O montante deverá receber sinal verde do primeiro-ministro Fumio Kishida na próxima sexta-feira, e servir de preparação para enfrentar uma possível sexta onda de infecções pelo vírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.

A medida inclui gastos para fortalecer a resposta à pandemia e, se somarmos o financiamento do setor privado, chegará a 78,9 bilhões de ienes (cerca de 690.864 milhões dólares).

Uma grande parte desses fundos irá para o desenvolvimento de vacinas, e trabalhadores médicos, enfermeiras, professores de creches e jardins de infância, bem como assistentes sociais, receberão um aumento salarial.

Mais dinheiro também irá para leitos hospitalares adicionais, expandir a disponibilidade de testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) e garantir a entrega de doses de reforço gratuitamente.

O pacote representa quase o dobro dos 30 bilhões de ienes que Kishida prometeu nos últimos dois meses, primeiro durante sua candidatura para se tornar líder do Partido Liberal Democrata, no poder, e depois nas eleições para a câmara baixa.

No entanto, segundo economistas, o plano vai aumentar a carga tributária sobre o Japão, que já tem a pior relação dívida / Produto Interno Bruto entre as economias avançadas.

O país asiático está passando por uma pausa nos casos, com 163 relatados nesta quinta-feira, enquanto Tóquio registrou apenas 20 infecções e atingiu 33 dias consecutivos de menos de 50 pacientes relatados.

Cerca de 75,7 por cento da população recebeu duas doses até quinta-feira, e 91,2 por cento das pessoas com 65 anos ou mais estão totalmente vacinadas, de acordo com dados oficiais.

De acordo com um sistema de inteligência artificial desenvolvido no Instituto de Tecnologia de Nagoya, o país experimentará uma sexta onda de Covid-19 no final de janeiro.

Outras medidas econômicas planejadas incluem uma distribuição uniforme de 100.000 ienes em dinheiro para menores de 18 anos, para ajudar as famílias a lidar com os efeitos da pandemia.

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