A epopeia de 1845, quando os soldados resistiram a um ataque do exército anglo-francês – na época o mais poderoso do mundo -, nas águas do rio Paraná, será lembrado como de costume do mesmo lugar onde ocorreram os acontecimentos e também em outras partes do país. Entre as muitas homenagens, neste sábado na Praça San Martín desta capital, o feito será lembrado, mas também os heróis da guerra nas Ilhas Malvinas, território usurpado pelo Reino Unido, e os 44 tripulantes da ARA San Juan, quatro anos do trágico evento do submarino.
Desde a véspera, as mensagens para relembrar o aniversário se multiplicaram nas redes sociais como o Twitter e o Facebook, onde muitos argentinos chamam para sempre defender a unidade e a soberania.
Ainda ontem, o presidente Alberto Fernández lançou em cerimônia o Grupo de Trabalho Interministerial “Agenda Malvinas 40 años”, no marco da comemoração do Dia da Soberania.
Relembrando os 176 anos da histórica façanha da Vuelta de Obligado, o presidente sublinhou que esta “nos ensina que quem vence é quem nunca abaixa os braços e continua a sua luta e a sua luta”.
Em 20 de novembro, a Argentina lembra o heroísmo da resistência das tropas nacionais contra as estrangeiras. A data foi declarada feriado nacional em 2010 pela então presidente e agora vice-presidente Cristina Fernández por meio de um Decreto de Necessidade e Urgência.
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