Em cerimônia realizada na embaixada cubana, veteranos de guerra e ex-estudantes da ilha trocaram anedotas sobre seus contatos com Fidel e asseguraram que nenhum outro chefe de Estado amava o Vietnã tanto quanto ele.
São dois os momentos da vida de Fidel Castro que os homens e as mulheres desta cidade nunca esquecem, e nesta data de solidariedade voltaram a recordá-los.
Um, quando no meio da guerra disse: “Pelo Vietnã, Cuba está disposta a dar até o nosso próprio sangue”; a outra, quando em 1973 se tornou o primeiro e único presidente a visitar as áreas recentemente libertadas do Vietnã do Sul.
O embaixador de Cuba em Hanói, Orlando Hernández Guillén, garantiu que depois de tantos anos Fidel continua tendo uma presença ativa neste país, porque graças a ele, o arquiteto da biotecnologia nacional, foi possível enviar vacinas anti-Covid-19 que hoje salvam vidas no Vietname.
Os vietnamitas e cubanos têm a responsabilidade de ser fiéis ao legado do Comandante-em-Chefe e de fortalecer a cada dia nossos laços fraternos, frisou.
Por sua vez, Truong Quang Hoai Nam, vice-chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã, disse que quase 62 anos após as relações diplomáticas bilaterais, a amizade entre as duas nações está mais forte do que nunca.
À noite, foi exibido um vídeo mostrando o momento em que o então presidente da Assembleia Nacional do Vietnã, Nguyen Thi Kim Ngan, falou durante o funeral de Fidel Castro na Praça da Revolução.
O evento na embaixada contou com a presença do vice-chanceler Nguyen Quoc Dung; o vice-presidente e secretário geral da União de Organizações de Amizade do Vietnã, Phan Anh Son; e o general Vo So, presidente da Associação de Veteranos de Duong Truong Son (Ruta Ho Chi Minh).
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