A fim de unir vontades, a comissão multissetorial de prevenção e combate à pandemia reuniu na véspera em Luanda com dirigentes de mais de vinte organizações.
Participaram do intercâmbio dirigentes de associações juvenis, estudantes universitários, taxistas, agências e operadoras de turismo, músicos e atores de teatro, entre outros setores.
Anteriormente ocorreram encontros semelhantes com representantes de igrejas e partidos políticos, explicou o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Furtado.
Do ponto de vista percentual, Angola está entre os cinco principais países para a vacinação contra a Covid-19 em África; Isso indica que o país está no caminho certo, mas “não vamos baixar a guarda”, disse o também coordenador da equipe multissetorial.
Conforme alertou, a situação nacional inspira cuidados, embora durante o mês de novembro o número de novas infecções e mortes pela doença, causadas pelo coronavírus SARS-CoV2, tenha diminuído significativamente.
O General Furtado solicitou a ajuda de entidades sociais para sensibilizar a população para a importância da vacinação e da estrita observância das medidas sanitárias, incluindo o uso de máscara facial.
Cerca de 9.800.000 angolanos receberam a primeira dose, mas menos de 4 milhões completaram o esquema de imunização através de uma segunda injeção, alertou o dirigente.
O Ministro de Estado insistiu na necessidade de os cidadãos assumirem comportamentos responsáveis, uma vez que existem garantias de terminar 2021 com um acumulado de 15 milhões de habitantes (adultos) munidos de uma primeira dose.
A redução de infecções e mortes nas últimas semanas, ele enfatizou, está amplamente associada ao avanço da vacinação.
Também confirmou o propósito de iniciar no próximo ano a vacinação de adolescentes entre 14 e 18 anos, bem como a aplicação de uma terceira dose de reforço em idosos.
Para o Ministério da Saúde, a governante Helga Freitas especificou que até ao momento já chegaram ao país cerca de 21,8 milhões de doses, provenientes de compras governamentais, insumos da iniciativa Covax e doações através das relações bilaterais.
Os compromissos definidos permitirão a chegada a partir de janeiro de quase 29 milhões de doses adicionais, ao somar as três rotas descritas, anunciou Freitas.
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