Um vídeo que se tornou viral nas redes sociais mostrou dois soldados israelenses atirando à queima-roupa na noite passada em Mohammad Shawkat Salima, que foi ferido no solo.
Em outras imagens, observa-se que a polícia impede que os médicos cheguem ao local do incidente para prestar os primeiros socorros.
“Execuções extrajudiciais como essa são consequência do uso regular de força letal por seguranças israelenses bem armados e bem protegidos contra os palestinos, e da quase total falta de responsabilidade pelas mortes e ferimentos de palestinos pelas forças israelenses.” disse em um comunicado.
Por sua vez, o gabinete do presidente da Autoridade Nacional Palestina condenou o incidente e apelou à comunidade internacional para que atue para impedir os ataques israelenses.
Este crime é parte da escalada de Tel Aviv contra nosso povo, disse ele.
Segundo autoridades do país vizinho, Salima esfaqueou um judeu próximo ao Portão de Damasco, na Cidade Velha, antes de ser morto por uniformizados.
Apesar do vídeo, o comandante da polícia de fronteira israelense, Amir Cohen, deu todo o seu apoio aos agentes, lembrando que eles “agiram com firmeza”.
Tanto Bennett quanto o chefe da oposição, Benjamin Netanyahu, parabenizaram os guardas.
Este caso deve ser investigado, alegou por sua parte, o ministro da Cooperação Regional, Esawi Frej.
Você só deve atirar em atacantes para salvar vidas humanas, não matar quando eles não representam mais perigo, disse ele.
Os deputados Aida Touma-Sliman e Ofer Cassif criticaram duramente os oficiais, chamando a morte do palestino uma execução e um crime horrível.
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