O número relatado é o maior desde julho deste ano, quando a terceira onda gerada pela Delta estava em seu pico.

Em média diária na última semana, de acordo com o Ministério da Saúde, foram 13.493 casos, valor superior a qualquer período semelhante anterior, cujo máximo foi inferior a 13 mil.

Enquanto isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que os dados provisórios comunicados pela África do Sul sugerem um maior risco de reinfecção pela variante ômícron, embora ao mesmo tempo, revelou que a evidência de que a nova linhagem causa doença mais branda do que sua antecessora, Delta.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse que até agora foi relatado Ômicron em 57 países e as previsões epidemiológicas sugerem que continuará a se expandir.

“Ainda é difícil saber exatamente qual será esse impacto. Agora estamos começando a ver um quadro consistente de um rápido aumento na transmissão, embora por agora a taxa exata de aumento em relação a outras variantes continue difícil de quantificar”, acrescentou Ghebreyesus.

Por outro lado, o alto funcionário alertou contra a proibição de viagens. Os países da África Austral foram sujeitos a cortes por parte de alguns países europeus e dos Estados Unidos, denunciou.

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