Em uma reunião internacional sobre desarmamento nuclear, organizada virtualmente pelo Ministério das Relações Exteriores japonês, Kishida também se comprometeu a fazer o máximo para a adoção de um documento final na conferência da ONU sobre não-proliferação nuclear.
O chefe de governo disse que seu país assumirá a liderança ao reunir nações com diferentes posições sobre armas nucleares para se concentrar na promoção de esforços coordenados para um mundo livre de armas nucleares.
Infelizmente, a realidade que o mundo enfrenta é que a discussão não progrediu na redução do número de armas nucleares, muito menos na abolição nuclear. Pelo contrário, há um receio de que o número aumente, acrescentou Kishida.
O primeiro ministro revelou um plano para enviar Minoru Terada, seu conselheiro especial em desarmamento nuclear e não-proliferação, a países relevantes, numa tentativa de lançar as bases para a conferência da ONU sobre o Tratado de Não-Proliferação Nuclear no próximo mês de janeiro.
A reunião é realizada a cada cinco anos para verificar seu funcionamento; inicialmente estava previsto que fosse realizada em 2020, mas foi adiada devido à Covid-19.
Kishida participou da reunião anterior como chanceler em 2015, que terminou sem um documento final devido a desacordos entre os participantes.
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