Durante um seminário com representantes de grupos empresariais da nação caribenha, liderado pelo vice-primeiro ministro Ricardo Cabrisas, o alto funcionário da CEE disse que os membros da União Econômica Eurasiana, à qual a comissão está ligada, valorizam muito a presença da ilha como observador.
“Estamos muito satisfeitos, e com sua ajuda podemos expandir nossas relações na região do Caribe e na América Latina”, acrescentou ele.
Glazev descreveu como muito positiva a segunda sessão conjunta entre a CEE e a maior das Antilhas, realizada no dia anterior, e disse que o plano de ação elaborado até 2025 contribuirá para a aspiração de recuperar os volumes de comércio que existiam entre as duas partes.
Na reunião de terça-feira, realizada no Hotel Nacional, os executivos do bloco deram detalhes sobre a política industrial, agro-industrial, de circulação de mercadorias e de mão-de-obra dentro da UEE.
O Ministro da Integração e Macroeconomia salientou que as empresas deste agrupamento estão dispostas a compartilhar suas experiências com seus parceiros cubanos e ajudar a nação caribenha a resolver tarefas relacionadas a questões prioritárias, tais como segurança alimentar e soberania.
A UEE foi fundada em 2014 e é formada pelo Cazaquistão, Rússia, Belarus, Armênia e Quirguistão, bem como pelo Uzbequistão e Cuba como estados observadores.
A ilha mantém este status há um ano, durante o qual, segundo o presidente Miguel Díaz-Canel, o país tomou medidas para avançar em direção a uma relação mutuamente benéfica com as nações que compõem o bloco, baseada no respeito, na confiança e na colaboração.
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