De acordo com a entidade emissora, um crescimento de 2,1 pontos percentuais era esperado para o próximo ano, mas a desaceleração do processo de produção e o aumento do risco fiscal forçado a ajustar a estimativa para cerca de 1,0 por cento.
No entanto, a estimativa da autoridade monetária excede a do mercado financeiro, o que coloca o crescimento do PIB em 0,5 pontos percentuais após 10 semanas consecutivas de projeções decrescentes.
Especialistas previram esta tendência de queda, que foi confirmada em novembro pelo presidente da BCB, Roberto Campos, quando ele disse que a projeção seria pior para 2022.
Um relatório da BCB aponta que a redução da projeção do PIB de 2022 responde à perda de dinamismo da economia, à alta inflação e ao aumento do risco fiscal.
O gigante sul-americano projetou um crescimento do PIB de cerca de 4,65% para o ano final, muito maior do que em 2020, quando a economia se contraiu 4,1% devido à pandemia Covid-19, o pior desempenho em décadas.
gas/avs/bm