Em declaração, o PIE lamentou a criminalização desta organização, que se destaca por sua defesa da democracia como instrumento para o avanço dos governos progressistas que procuram enterrar as políticas neoliberais que têm causado a ruína das economias nacionais.
“Tem sido o Fórum de São Paulo (FSP) e seus partidos membros que têm sido vítimas de agressões, ações terroristas e golpistas que estão custando a vida de milhares de ativistas e líderes políticos”, disse ele.
A este respeito, o PIE assinalou que ao longo de sua história o FSP nunca apoiou um golpe de Estado, “algo que não pode ser dito pelas forças políticas que agora estão tentando criminalizá-lo e que estiveram envolvidas ou apoiaram ações golpistas”.
O grupo de esquerda europeu destacou que as forças políticas do Fórum de São Paulo defendem a paz, como proclamado pela Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe (CELAC) em 2010, o diálogo, a cooperação e o multilateralismo.
Falando em um webinar organizado pelo Partido Trabalhista Mexicano, o FSP e o PIE denunciaram as campanhas da extrema direita na Europa para tentar ativar as forças mais reacionárias nos países latino-americanos, cujos povos lutam para superar a pobreza e a injustiça social, e para derrotar o autoritarismo e o neofascismo.
Por outro lado, ambas as organizações concordaram em valorizar positivamente os sucessos eleitorais das forças progressistas na América Latina e o progresso alcançado no processo de integração representado pelo Celac.
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