Durante um seminário sobre o tema, o embaixador de Havana aqui, Carlos Miguel Pereira, referiu-se às repercussões negativas para seu país na etapa 2020-21 da pandemia Covid-19 e ao ressurgimento do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos.

No entanto, ele comentou sobre a recuperação gradativa graças à resposta efetiva contra a doença, as altas taxas de vacinação com produtos próprios e a reabertura das fronteiras.

O diplomata abordou a estratégia do seu governo para dinamizar a economia e mencionou entre as prioridades a promoção da produção nacional, obtenção de alimentos, autonomia empresarial e maior atração de investimento estrangeiro.

Além disso, expôs o estado atual das operações comerciais com a China, assegurou que Cuba está disposta a aumentar suas exportações de serviços de alta qualidade em áreas como saúde, educação e turismo, e também aproveitar as potencialidades de cooperação em outras áreas.

Enquanto isso, Juan Alberto Kelly, chefe do escritório econômico-comercial da embaixada, investigou as instalações, políticas, perspectivas e novidades para atrair capital estrangeiro e expandir as oportunidades de negócios em setores estratégicos.

Ele indicou que agora a ilha tem um portfólio redesenhado, modernizado de acordo com as tendências atuais e ampliado com 678 projetos em áreas como produção de alimentos, turismo, indústria e construção, entre outros.

Entre outras questões, fez alusão ao avanço e aos incentivos fiscais aos investimentos na Zona de Desenvolvimento Económico de Mariel, que têm grande impacto no progresso nacional.

Após as intervenções, o Embaixador Pereira respondeu às preocupações sobre o desenvolvimento, políticas e projeções de Cuba para estimular seu setor econômico-comercial e também ofereceu uma visão geral dos vínculos com o Estado asiático nesse campo.

Também durante a atividade, os presentes conheceram o funcionamento do pavilhão cubano que em breve abrirá a plataforma de comércio eletrônico JD.com.

O encontro reuniu presencialmente e por videoconferência representantes de entidades, instituições bancárias e empresários da China.

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