Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral, no dia 6 de fevereiro, os costarriquenhos com direito a voto escolherão o presidente e dois vice-presidentes do país, além dos 57 deputados à Assembleia Legislativa para o período 2022-2026.
Até o momento, apenas cinco dos 24 candidatos à presidência monopolizam a intenção de voto dos eleitores.
Levantamento do Centro de Pesquisas e Estudos Políticos da Universidade da Costa Rica (CIEP-UCR), divulgado em dezembro passado, indica que, oito semanas antes dessas eleições, não há candidato capaz de obter 40% dos votos para ganhar no primeiro turno.
No entanto, indica que está nas mãos dos 40,5 % dos indecisos nesta consulta, feita aos mesmos 1.309 entrevistados em outubro passado, sob o formato de ‘painel’.
Essa modalidade é utilizada para conhecer as mudanças de critério de quem tem direito de ir às urnas no dia 6 de fevereiro de 2022.
Embora o número dos que ainda não sabem quem votar seja alto, é surpreendente que seja quase 8% a menos do que há dois meses, quando 48% não haviam escolhido seu candidato presidencial.
Nesse sentido, esta pesquisa de opinião pública reflete que o candidato do Partido da Libertação Nacional, o ex-presidente José María Figueres (1994-1998), continua perdendo espaço para seus concorrentes mais próximos à primeira magistratura.
Figueres hoje aparece em um empate técnico com Lineth Saborío, do Partido da Unidade Social Cristã.
Especifica que o ex-governante agora tem 17,2% da intenção de voto dos eleitores costarriquenhos, enquanto Saborío tem 15,1%, uma vantagem inferior à margem de erro da consulta, fixada em mais ou menos 2,7 pontos percentuais.
Atrás deles, em aparente ascensão em relação à votação de outubro anterior, estão os candidatos Fabrício Alvarado, do Partido Nova República, com preferência eleitoral de 6,9%; José María Villalta, para a Frente Ampla (6.8); e Rodrigo Chaves, para o Progresso Social Democrático (6.2).
A esse respeito, o relatório CIEP-UCR afirma que “a disputa pela Presidência começa a se delinear como uma disputa entre dois blocos”.
O texto acrescenta que por um lado está as duas candidaturas que aparecem com maior apoio e o segundo grupo que procura encurtar as diferenças, mas com metade do apoio dos que lideram”.
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