O Ministério da Saúde revelou que nos últimos sete dias incluindo os feriados de fim de ano- foram detectados 646.715 casos, a maioria com a variante Ômícron do SARS-CoV-2, vírus causador do novo coronavírus.
Com este acumulado, a Espanha aproxima-se de sete milhões de infectados (6.785.286) desde o início da pandemia e ultrapassa 90 mil mortes. Segundo fontes oficiais, a taxa de positividade para testes diagnósticos subiu 10 pontos em uma semana, para 28,7 por cento.
Os números superam o limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de cinco por cento. A transmissão pela Õmicron atingiu todas as esferas do país ibérico, afetando espetáculos e eventos desportivos.
Um dos acontecimentos mais marcantes ocorreu no Teatro Real de Madrid, que se viu obrigado a substituir todo o elenco que interpretou a célebre ópera La Bohéme de Puccini, face a um contágio massivo dos cantores.
A situação atual desencadeou os alarmes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos centros hospitalares, com ocupação de 21 por cento e a desagradável notícia de 308 mortes na semana passada. Atualmente, são quase 13 mil pessoas internadas na Espanha.
O Governo insiste na necessidade de vacinação de todos os cidadãos e intensificaram-se as campanhas com os menores de cinco a 12 anos e reforço de doses para os maiores de 70 anos.
Ontem foi aprovado o recomeço do ano letivo presencialmente e com algumas medidas como a obrigatoriedade do uso da máscara, e a aplicação de testes antigénicos ou PCR sempre que possível ou necessário.
Futuros problemas de contágio podem ocorrer hoje à noite com a tradicional Cavalgada dos Magos e o feriado de quinta-feira, embora todas as comunidades tenham adotado medidas para tentar controlar os desfiles e festividades.
As comunidades mais afetadas pela sexta onda, SARS-Cov-2, são Catalunha, País Basco, Aragão, Castela e Leão, Ceuta, Comunidade Valenciana e Comunidade de Madrid.
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