Em relatório sobre o assunto, a ONG destacou que do total, 544 são condenados à prisão perpétua e outros meio mil sofrem a chamada prisão administrativa.
Criticada pela ONU e por grupos de direitos humanos, a detenção administrativa permite que Israel prenda palestinos em intervalos renováveis, geralmente de 3 a 6 meses, com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.
Os detidos sob esta política fazem sistematicamente greves de fome para exigir sua libertação.
Diante da onda de questionamentos e protestos, há uma semana Tel Aviv decidiu libertar Hisham Abu Hawash, 40 anos, pai de cinco filhos, que passou 141 dias sem comer.
Segundo o Centro, o número de detidos doentes nas prisões israelenses chegou a 550, dos quais 70 sofrem de problemas crônicos.
Também denunciou os numerosos casos de tortura e humilhação cometidos pelas autoridades do país vizinho.
jha / rob / glmv