O país registrou 4.500 novos casos da doença na terça-feira, o número máximo de confirmados em um dia desde março de 2020, quando a pandemia começou em solo costarriquenho, indica o relatório do Ministério da Saúde.
O relatório, divulgado no site da pasta, afirma que com os novos positivos para SARS-CoV-2, causador daquela doença, a Costa Rica soma 595.795 confirmados em pouco mais de 22 meses de pandemia.
Para autoridades de saúde e pesquisadores, o crescimento de novos casos está diretamente relacionado à disseminação no país da variante ômicron do coronavírus SARS-CoV-2, muito mais contagiosa do que todas as anteriores e em relação a qual se prevê por especialistas que metade dos europeus será infectada nos próximos dois meses.
Por outro lado, a Costa Rica registrou 21 mortes por Covid-19 na primeira semana de 2022, uma expansão de 200% em relação à última em 2021, quando foram sete, indicou o Ministério da Saúde.
O relatório semanal daquela pasta sobre o comportamento no país da Covid-19, especifica que das 21 mortes, 76,2% estavam na faixa etária de 65 anos e mais; 14,3% entre 50 e 64 anos; 9,5% entre 18 e 49 anos, enquanto não houve mortes em menores de idade.
Na semana anterior, reportaram 14.628 novos positivos ao SARS-CoV-2, uma expansão de 332% em relação ao mesmo período anterior, quando foram 3.385. Entre 2 e 8 de janeiro, a média diária de novos confirmados foi de 2.090, refere-se.
Devido ao aumento significativo de novos casos, o Governo decidiu aplicar ações rápidas e concretas ao desafio da velocidade de contágio representada pela variante, que fez com que os picos de infetados em países europeus e norte-americanos fossem até cinco vezes superiores.
Isso implica retomar medidas sanitárias como restrições de veículos, redução de lotação em estabelecimentos públicos, proibição de eventos de massa e torcedores nos estádios.
Por este motivo, durante a noite desta terça-feira, agentes da Força Pública e da Polícia de Trânsito realizaram uma operação sanitária no âmbito dos esforços do Governo para reduzir as infecções por Covid-19, agravadas com a chegada ao país da variante ômicron.
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