Nos últimos dias, as infecções ultrapassaram 1.000 e em várias cidades aumentou a ocupação hospitalar em quartos destinados a doentes infetados com o coronavírus SARS-CoV-2, que é também a causa das variantes Delta e Ómicron, as com maior presença neste país sul-americano.
Os dados mais recentes indicam que apenas no dia anterior, o Ministério da Saúde Pública registrou 11.090 novos casos positivos, o que elevou o acumulado geral para 614.032.
Desse total, a província de Pichincha, onde está localizada esta capital, registra 218.784 infectados e Guayas, cuja principal cidade é Guayaquil, registra 100.777.
Em ambas as demarcações, os laboratórios detectaram mais de três casos nas últimas 24 horas.
Apesar da situação, as escolas públicas do país preparam-se para retomar o regresso progressivo às aulas presenciais a partir de amanhã, medida com a qual as federações médicas e o Sindicato Nacional dos Educadores discordam.
Na opinião dessas instâncias, o retorno é inadequado neste momento, quando ainda se espera mais uma semana de aumento de pacientes.
A taxa de propagação cresceu em função das comemorações de Natal e Ano Novo, quando abundavam as infrações às disposições do governo para conter o contágio.
Paralelamente, continua a campanha de vacinação contra a Covid-19 a partir dos cinco anos de idade, bem como a aplicação de doses de reforço para quem tem o calendário vacinal completo.
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