Nessa carta, Ciuca é acusado de falsificar boa parte da tese com a qual em 2013 obteve o doutorado em Ciências Militares pela Universidade Nacional de Defesa de Bucareste.
O líder da oposição e da aliança centrista USR PLUS, Dacian Ciolos, pediu ao recém-empossado chefe de governo que esclareça o fato e, se for verdade, renuncie.
Ciuca, por sua vez, negou a acusação, disse que elaborou sua tese de forma “honesta” e de acordo com “as exigências legais que existiam na época”, e pediu que seu trabalho fosse analisado pela Comissão de Ética da Universidade Nacional de Defesa, segundo a imprensa nacional.
A investigação, publicada pela jornalista Emilia Sercan no jornal digital PressOne, explica que a maioria das páginas do documento são réplicas de textos impressos “que não foram detectados por nenhum programa antiplágio”.
Nos últimos anos, Sercan descobriu vários escândalos por esse crime na Academia de Polícia da Romênia, e suas investigações levaram o Ministério do Interior a reformar seu sistema de treinamento de quadros. Em 2019, a jornalista denunciou ameaças de morte contra ela.
O general da reserva Nicolae Ciuca foi empossado como primeiro-ministro da Romênia em 25 de novembro, liderando um governo de coalizão entre seu Partido Liberal Nacional e o Partido Social Democrata.
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