Desse total até hoje, 885 estão registrados no registro comercial, enquanto um número considerável está tomando as medidas necessárias para ser incluído no mecanismo implementado em todos os territórios, com a participação decisiva do Ministério da Justiça, como explicado nesta terça-feira no programa de rádio e televisão Mesa Redonda.
Esta é a constituição jurídica destas novas formas de gestão, nas quais intervêm o registro comercial e a rede de Consultorias Jurídicas e Sociedades de Direito Coletivo, disse a diretora geral de Cartórios e Registros Públicos, Olga Lidia Pérez, que ressaltou que se trata de um processo complexo, enquadrado na legalidade.
Ao avaliar o desenvolvimento da criação dessas organizações, às quais foram acrescentadas 22 cooperativas não-agrícolas, o funcionário destacou a participação do setor jurídico, com um importante papel consultivo, bem como a formação de notários em direito comercial para atender às necessidades dos novos atores.
Sobre o assunto, a vice-ministra da Economia e Planejamento Johana Odriozola descreveu como significativo o número de MPMEs, quatro meses após sua implementação em todo o país, chefiada por Havana, com 594, seguida por Granma, com 157.
Ela destacou a importância de entender que se trata de um processo de aprendizagem, pois se trata de um novo ator com uma forma jurídica, com questões que normalmente não lidamos, como o capital social e os nomes dos atores, mas, em geral, o processo está indo bem, embora não esteja livre de erros, mal-entendidos e atrasos.
O vice-ministro disse que o procedimento não termina com o estabelecimento das MPMEs, mas cobre sua inserção coerente na economia e como elas podem contribuir para o crescimento econômico e social do país.
Neste sentido, sabe-se que estes novos atores geraram mais de 23.000 empregos na fabricação de materiais de construção, produção de calçados, fabricação têxtil, processamento e reciclagem de alimentos, assim como no reparo de equipamentos de informática, automotivos e de informática.
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