Ambas as partes sublinharam em documento aqui assinado o compromisso de longa data de garantir a construção de sistemas de saúde resilientes, acesso equitativo a serviços de qualidade e promoção do bem-estar.

“A associação é essencial para garantir que todas as pessoas possam ter o mais alto nível possível de saúde”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, após assinar o texto.

O acesso equitativo às vacinas é a prioridade política, econômica, social e moral mais urgente do mundo, disse a secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scotland, na cerimônia.

Sem uma ação eficaz e rápida sobre os imunógenos, enfrentamos uma crise internacional interminável de saúde, que reduzirá toda a riqueza e segurança, acrescentou o ex-procurador-geral da Inglaterra e País de Gales, nascido em Dominica.

“E a maneira mais eficaz do planeta enfrentar esse e outros desafios que enfrentamos, seja a atual pandemia, mudança climática ou cobertura universal de saúde, é trabalhando por meio de instituições multilaterais”, disse ele.

Os 54 países soberanos que compartilham laços históricos com o Reino Unido relataram mais de 77 milhões de positivos para o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19, em 31 de janeiro, com centenas de milhares de novos casos diariamente.

Além disso, 42% dos cidadãos da Commonwealth (2,5 bilhões) estão totalmente vacinados, enquanto na África a média varia de 23%, nas Américas 43% e 56% na região do Pacífico Ocidental.

Esses números refletem a tendência global de estados de renda alta e média alta que adquirem e administram uma proporção significativa do número total de vacinas, disse a OMS em comunicado.

A situação com a pandemia, por sua vez, colocou em risco a prevenção e o tratamento de doenças potencialmente fatais, incluindo câncer, diabetes, doenças cardíacas e malária.

As 25 nações endêmicas de malária da Commonwealth são responsáveis por 56% do total de mortes por malária e 54 dos casos registrados no planeta.

Seus membros respondem por 40% da incidência de câncer do colo do útero e 43 das mortes, apesar de terem apenas 30% da população mundial.

A cerimônia de assinatura contou com a presença de embaixadores virtuais dos países membros da Commonwealth e incluiu intervenções de ministros e embaixadores representando as regiões.

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