Jamais abandonaremos nosso direito a Jerusalém Oriental, enfatizou o presidente durante um discurso perante o Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina, informou a agência oficial de notícias Wafa.
O exército israelense ocupou aquela região de Jerusalém na guerra de 1967 e, desde então, os sucessivos governos de Tel Aviv se recusaram a se retirar, apesar das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, enquanto intensificavam a colonização na área.
Abbas destacou a luta nas prisões israelenses e pediu ao governo e à população que apoiem essa batalha.
Segundo dados oficiais, mais de 4.500 palestinos definham nas prisões do estado vizinho.
Desde setembro de 2021, a tensão aumentou nessas prisões, após a fuga de seis palestinos da prisão de segurança máxima de Gilboa, no norte.
Embora tenham sido apanhados após uma caçada massiva, as autoridades de Tel Aviv aplicaram várias medidas punitivas contra o resto dos detidos, provocando confrontos e greves em várias instalações.
“Há uma explosão nas prisões por causa do repúdio das autoridades de ocupação aos acordos que fizeram com os líderes dos prisioneiros”, disse Abbas.
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