Através de sua conta no Twitter, o comandante operacional estratégico da FANB, Domingo Hernández, disse que, como parte das operações de busca e captura, as infraestruturas destas organizações criminosas foram desmanteladas, e centenas de dispositivos explosivos foram desativados.

“Desativamos explosivos das indústrias militares colombianas colocados em árvores, estradas e debaixo de pontes, usados pelo Tancol para aterrorizar os venezuelanos em nosso próprio território e usá-los como rota para o tráfico de drogas”, disse o chefe militar.

As operações da FANB têm como epicentro principal o estado de Apure, no sudoeste do país, com o objetivo de neutralizar os grupos paramilitares que tentam tomar o controle da fronteira para realizar suas atividades criminosas.

Através da plataforma de comunicações, Hernández publicou imagens das tropas da FANB “em seu avanço para o sul para a expulsão total dos terroristas colombianos”, durante a qual eles desmantelaram outro campo ilegal para abrigar traficantes de drogas.

Mais de 900 latas carregadas de explosivos foram coletadas e desativadas em território nacional por sapadores de combate, enquanto cinco mil varas explosivas de fabricação militar colombiana e seis mil detonadores foram apreendidos durante a incursão e apreensão de um enclave paramilitar em Apure, disse ele.

“Em nosso avanço observamos como argamassas caseiras feitas com cilindros de gás de indústrias colombianas são colocadas nas estradas em frente às rodovias para explodir veículos e habitantes ao redor de seus acampamentos, atualmente desmontados pela FANB”, denunciou o comandante.

Durante um discurso recente, acompanhado pelo alto comando militar, o presidente Nicolás Maduro disse que até 2022 a Venezuela deve conseguir a erradicação total dos chamados grupos Tancol, que tentam sistematicamente incursionar através da fronteira para se estabelecer no território nacional.

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