Durante as próximas duas semanas, em clínicas, centros de cuidados e instalações temporárias, os cidadãos com idade igual ou superior a 12 anos poderão ser vacinados, informou a ministra da Saúde, Lia Tadesse, na apresentação do palco.
Já foram distribuídas, assegurou, “mais de 20 milhões de doses em várias regiões do país para fazer face a esta ronda, na qual também serão injetadas as pessoas que não receberam as duas primeiras doses”.
Um ano após a primeira infecção por Covid-19 aqui diagnosticada, em 13 de março de 2021, iniciou-se o programa de imunização contra a doença na Etiópia com a aplicação da vacina Oxford/AstraZeneca.
As autoridades de saúde planejavam vacinar antes do final de 2021 20% da população do país, cujos habitantes são entre 109 e mais de 118 milhões, dependendo de qual fonte for consultada.
Então, eles projetaram que cerca de 22 milhões de cidadãos seriam injetados no final de janeiro passado, mas o número de vacinados agora chega a 9.372.215, segundo o último relatório do Ministério da Saúde.
Um cidadão japonês foi registrado em março de 2020 como o primeiro infectado detectado em território etíope. Atualmente, o número total de pacientes identificados é de 467.575, enquanto 409.066 conseguiram se recuperar, e 7.426 morreram.
Entre as nações africanas, apenas Líbia, Tunísia, Marrocos e África do Sul têm mais infecções diagnosticadas do que a Etiópia, segundo estatísticas do Worldometer, um dos principais sites com informações sobre a pandemia.
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