Segundo o diretor-geral de Assuntos Consulares e Residentes Cubanos no Exterior do Itamaraty, Ernesto Soberón, a incorporação dessa categoria ao texto se baseia no desenvolvimento na ilha caribenha de políticas migratórias que favorecem a circulação de cidadãos.
Em conferência de imprensa, o responsável salientou que é crescente a presença de compatriotas noutros países, que podem apresentar a sua aprovação, desacordo ou propostas de alteração do regulamento através do portal web www.nacionyemigracion.cu.
Especificou que desde 2013, quando foi implementada a atualização mais profunda da política migratória, e até o presente, ocorreram cerca de 5,7 milhões de deslocamentos internacionais com origem na ilha.
Ele observou que, desde então, 1,3 milhão de viajantes deixaram Cuba, enquanto os nacionais residentes no exterior fizeram 3,5 milhões de deslocamentos para o território insular, em uma tendência crescente que sofreu o impacto da pandemia de Covid-19.
Da mesma forma, Soberón referiu-se ao aumento da conectividade e comunicação entre os diferentes membros de um núcleo, apesar de estarem localizados em lugares diferentes.
As contribuições dos compatriotas contribuirão para a criação coletiva de um Código que busca a unidade, o respeito à dignidade humana, a igualdade de todos os membros e a proteção dos mais vulneráveis, disse.
Após consultar a minuta do novo Código, o Parlamento cubano deve aprovar uma nova versão, que irá a referendo popular.
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