A ação responde ao artigo seis do tratado bilateral de extradição entre os Estados Unidos e a nação centro-americana e afirma que se o requerido, no caso o ex-presidente, mantém processos no território de origem, deve primeiro esclarecer sua situação jurídica.
Segundo dados oficiais, em Honduras a maioria dos acusados e solicitados por Washington cumpriu julgamentos e sentenças na nação do norte e, inclusive, especialistas qualificam como irrefreável a rendição do ex-governador à justiça norte-americana.
Hernandez tem sobre ele, entre outras acusações, a de conspiração para importar substância controlada e uso ou posse de armas de fogo, como metralhadoras e dispositivos destrutivos; imputam também a introdução de 500 toneladas de cocaína no mercado norte-americano.
As provas emitidas pela embaixada de Washington em Tegucigalpa situam os crimes no período de sua presidência do Congresso Nacional (2010-2014) e depois como o maior número do executivo de 2014 até 27 de janeiro, quando Xiomara Castro assumiu o cargo.
Após o pedido de extradição, as autoridades hondurenhas deram cumprimento à sua captura na terça-feira 15 e, um dia depois, o ex-presidente compareceu a uma audiência perante o juiz Ortez, que concedeu aos advogados um mês para apresentar os argumentos de defesa.
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