A Presidência síria divulgou em suas contas nas redes sociais que al-Assad telefonou para seu homólogo e reiterou seu apoio ao direito da Rússia de enfrentar a expansão da Otan.
Ele considerou que esta organização se tornou uma ameaça global e uma ferramenta para implementar as políticas desestabilizadoras do Ocidente.
A Rússia defende não apenas a si mesma, mas o mundo e os princípios de justiça e humanidade, e o Ocidente é responsável pelo caos e derramamento de sangue por suas políticas destinadas a dominar o povo, disse o governante.
Ele denunciou o apoio “sujo” dos países da OTAN a terroristas na Síria e “nazistas” na Ucrânia e em outras partes do mundo.
O que está acontecendo hoje é uma retificação da história e uma recuperação do equilíbrio, e a histeria ocidental visa manter o caos que só favorece aqueles que agem fora da lei no mundo, opinou al-Assad.
Da mesma forma, considerou que os exércitos sírio e russo enfrentam o mesmo inimigo, e que o que acontece neste país é extremismo e na Ucrânia é nazismo.
Por sua vez, o presidente russo afirmou que seu país sempre optou pela negociação e pela diplomacia, e a decisão de usar a força foi tomada porque Kiev não respeitou os acordos assinados em Minsk.
Ele reiterou que os soldados russos estão lutando com bravura e firmeza e conseguirão cumprir todas as tarefas propostas.
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